sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Cabelos brancos

Vamos falar sobre cabelos brancos

Desde que eu me conheço por gente, me lembro das pessoas dizendo que os cabelos brancos, assim como as rugas, ficam charmosos nos homens, mas envelhecem as mulheres. 





Para começar, envelhecer é algo natural e inevitável, tanto para as mulheres quanto para os homens. A questão é, porque envelhecer para eles é charmoso e para nós não? Porque a nossa sociedade (machista) quis assim - simples! 

No entanto, eu tenho visto algumas iniciativas bacanas que têm o intuito de libertar as mulheres da escravidão da juventude eterna

Quando falamos em mulher bonita de cabelos brancos, logo nos vêm a cabeça a memorável Meryl Streep na pele de Miranda Priestly.




A Sra. Priestly é ou não é o charme em pessoa? 

Recentemente, eu vi também, uma matéria sobre a modelo francesa Yasmina Rossi. Ela tem 59 anos e usa seus cabelos grisalhos com muita elegância. 






Quem também tem levantado essa bandeira é a minha blogueira de moda preferida, a Joanna Moura do Um ano sem Zara


Ela tem por volta dos 30 anos, mas começou a ter cabelos brancos muito novinha. Agora, há pouco tempo, resolveu assumir a raiz natural. 



O legal disso tudo é a liberdade! Não estou dizendo que todas as mulheres têm que deixar os cabelos brancos à mostra, estou dizendo apenas, que todas as mulheres podem deixar e continuar lindas. A beleza, o charme e a jovialidade não está na cor dos cabelos e sim na postura e na atitude de cada pessoa. 

Sinta-se livre para ter cabelos pretos, loiros, ruivos, brancos, cor-der-rosa, a escolha é só sua e a beleza também!! :) 




quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Novas histórias, novos caminhos! (Antíprincesas)

Começar um texto com "na minha época" quando se tem 23 anos, pode parecer meio bizarro, mas a verdade é que felizmente as novas gerações já têm novas histórias para contar, porque mesmo que "pouco tempo" tenha se passado, as coisas estão mudando, devagar e sempre, mas estão.

Na minha época, as meninas praticamente só tinham acesso a histórias de princesas, a Branca de Neve, a Cinderela, a Bela e a Fera, a Ariel, a Jasmine e muitas outras fizeram parte da minha infância. Eu não posso dizer que isso tenha sido ruim, era maravilhoso sonhar com o Castelo e o príncipe encantado, mas será que essas histórias se encaixam em nossas vidas? 

Não me entendam mal, sou super a favor do mundo lúdico e da fantasia, seja para crianças ou adultos, mas também penso que as nossas meninas podem ser representadas por mulheres mais reais (sem deixar a magia de lado). 

Vocês já perceberam que todas essas histórias das princesas da Disney giram em torno do príncipe encantado? Acho que fomos induzidas a buscar o homem perfeito que não existe e a acreditar que nossas vidas só teriam o final feliz quando ele chegasse e nos desse aquele beijo dos contos de fadas, mas será mesmo que nossas vidas tem que girar, ou mesmo giram, em torno dos homens? 

NÃO! O amor é lindo, mas temos tantos outros interesses, tantas outras histórias para contar. Além disso, quem aí já assistiu uma animação cujo o personagem principal é masculino e passa a história inteira em busca da princesa, para só assim ter o final feliz? Acho que só nós fomos induzidas a esses pensamentos ao longo de toda a nossa infância.

Mas, porém, contudo, todavia... As coisas estão mudando! 

A prova disso é a nova coleção de livros "Antíprincesas" lançada pela editora argentina "Chirimbote". No lugar da tradicional princesa a espera do príncipe encantado, a coleção dá espaço para uma menina mexicana que, depois de sofrer um acidente que a deixou de cama, começou a pintar lindos quadros! 

Também tem a história da chilena que, aos nove anos, aprendeu a tocar violão e encantou o mundo! (Uhul!)

Já está achando isso lindo? Então agora chore com a informação de que esses dois primeiros lançamentos foram os livros "Frida Kahlo" e "Violeta Parra", sim, a pintora mexicana e a cantora e compositora chilena, respectivamente.


Foto: reprodução/ Facebook Chirimbote


Foto: reprodução/ Facebook Chirimbote


O próximo livro já tem tema escalado, ele irá contar a história da Juana Azurduy, uma militar boliviana de origem indígena que lutou pela independência da América Espanhola. 

Não é inspirador contar essas histórias para as nossas crianças e mostrar para elas que têm muitas mulheres cheias de garra que nos representam muito mais do que as princesas? Eu estou encantada!